quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Making of do vídeo









Fome na África


Você tem fome de quê?


Receita Moqueca de Camarão

Tempo de preparo: 40 min
Rendimento: 06 porções
Dificuldade: moderada


Ingredientes:
1Kg de camarão médio sem casca
2 dentes de alho
4 tomates picados
2 cebolas grandes picadas
1 pimentão pequeno picado
12 galhos de coentro picados
suco de 2 limões
4 xícaras de leite de coco bem grosso
3 colheres de sopa de azeite de oliva
2 colheres de sopa de azeite de dendê
1 colher de sobremesa de sal
Como Fazer Moqueca de Camarão



Modo de preparo: 
Descasque os camarões, limpe bem e lave com água e suco de 2 limões. Machuque o alho, ½ colher de sobremesa de sal e o coentro e tempere os camarões, deixando descansar na geladeira por pelo menos ½ hora. Machuque os temperos picados e divida em duas partes. Com uma parte tempere os camarões e coloque-os numa panela funda, junte o leite de coco e leve ao fogo, mexendo sem parar até ferver. Acrescente o azeite de oliva e o restante do tempero e deixe ferver mais. Por último, coloque o dendê e deixe por 2 minutos. Sirva com pirão, arroz e farofa de dendê. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Comidas Africanas

Acaçá: Feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou o caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamado acaçá de leite.) No Candomblé, oferecida a Oxalá, Naña, Ibeji, Lê manja e Exu. 

Ado: Doce feito de milho torrado e moído, misturado com azeite de dendê e mel. No Candomblé, oferecida a Oxum. 

Abarém: Bolinho feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado, e cozido em folhas de bananeiras secas. No Candomblé, é oferecida a Omulu e Oxumaré. 

Receita Arroz-de-hauçá

Dessalgue a carne seca de véspera, cozinhe, desfie e refogue com cebola e manteiga de garrafa. Reserve.
Doure a cebola branca ralada na manteiga de garrafa, acrescente arroz branco, refogue e vá juntando uma mistura de leite de coco com creme de arroz (1 colher de sopa rasa de creme para 1 litro de leite de coco), tudo em fogo baixo. Vá mexendo sempre, acrescente sal a gosto e complete com água suficiente até cozinhar. Você vai obter um delicioso arroz empapado com gosto de leite de coco. Reserve.
Escalde ligeiramente o seu camarão seco defumado, por uma ou duas vezes a depender do sal. Doure cebola no azeite de dendê, acrescente os camarões, refogue um pouco em fogo baixo, some um pouco de manteiga de garrafa e leite de coco, até obter uma mistura bem hidratada. Reserve.
Hora de juntar tudo: coloque o arroz numa cumbuca em forma de coroa, com um buraco no meio, onde você vai encaixar a carne seca. Agora cubra o arroz com o molho de camarão e coroe o prato com coentro picado.

  

Você tem fome de quê?

Agora no 2º trimestre vamos abordar o tema culinária, a relação entre as comidas que vinheram do continente africano e que foram aprimoradas aqui na Bahia, essas iguarias possuem grande sabor e variedade.
O milho e as nozes são as principais fontes de preparação das refeições africanas, sejam elas doces ou salgadas.
Os africanos introduziram na cozinha baiana o leite de coco, o azeite de dendê, a noz moscada, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a do reino, com isso deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo e ensinou a fazer vatapá, caruru, mugunzá, acarajé, angu, pamonha, cuscuz e canjica.  


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Humanas

OS PAÍSES AFRICANOS E SUAS RELAÇÕES COM O BRASIL

AS CONTRIBUIÇÕES AFRICANAS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO MULTICULTURAL DA SOCIEDADE BAIANA
Os negros precursores da África influênciaram de forma muito significativa a cultura e sociedade baiana,tato em nossa linguagem com palavras de origem africana como quitanda, na religião com o candomblé que tem origens Africanas como na culinária com o acarajé e o vatapá.
O Candomblé
Uma culto religioso dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.

Culinária
No Nordeste a marca africana é profunda, sobretudo na Bahia, em pratos como vatapá, caruru, efó, acarajé e bobó, com largo uso de azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta.


Olodum
O Olodum é um bloco-afro do carnaval da cidade do Salvador na Bahia. Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma Organização não Governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.
Essa ONG realiza um trabalho de inserção social,com Escola Criativa Olodum, que a música foi o caminho escolhido para entrar na luta pela preservação da cultura afro-brasileira.Além de shows realiza projetos educacionais com a finalidade de colaborar para a inclusão social do negro. A Escola Criativa que desenvolve uma série de cursos, tais como: oficina de mamulengos, dança, teatro, percussão, dicção e postura de voz, reforço escolar, iniciação musical, História e Português. Esta escola tem como objetivo desenvolver a formação de crianças, jovens e adultos, fornecendo-lhes conhecimentos adicionais àqueles adquiridos nas escolas públicas, possibilitando assim uma formação cultural básica mais ampla, que lhes dê condições de exercer o papel de cidadãos conscientes e aptos a desempenhar um papel mais digno na sociedade.

O Trabalho Atual dos Afrodescendentes

Os trabalhos que exigem pouca ou nenhuma especialização, principalmente trabalhos que necessitam de um maior esforço físico e de baixa remuneração são realizados em maior parte pelos afrodescendentes.    
     Devido ao processo de escravidão, a raça negra principalmente, que era e ainda continua sendo em sua grande maioria, pobre, ficou excluída e desprovida de um sistema de educação eficaz.
    O que fez com que hoje essas pessoas recorram a esses trabalhos de grande esforço físico,como única alternativa para a sobrevivência ou para levarem um dinheiro a mais para suas famílias, como os catadores de latinhas ou vendedores ambulantes,necessitando trabalhar dando o sangue e o suor em períodos festivos como o carnaval.

Naturais


MEDICINA E TECNOLOGIA
   Infelizmente a África ainda está bem abaixo dos níveis aceitáveis em relação à presença de medicina e tecnologia para a população.
    Dados que comprovam essa deficiência foram obtidos em 2005 na África do Sul, e afirmou que o número de computadores pessoais foi de 8.36 em cada 100 habitantes. Já em relação ao acesso para internet, os usuários são de 8.43 em cada 100 habitantes. Porém, um grande fator contribuinte para essa dificuldade é o custo de acesso, no caso da internet as estatísticas indicam que o valor para que parte da população tenha acesso aumenta cerca de 52% ao ano, sem dúvidas impedindo parcialmente o contato com essa tecnologia.
   Basicamente, pode-se dizer que em 2009, cerca de 30% da população do continente africano possuia acesso a telefone e somente 8% possuiam acesso a internet.
   Já em relação a medicina e saúde em geral, pode-se dizer que em um país dilacerado pela miséria, a precariedade do acesso aos cuidados básicos de saúde e a falta de informação sobre prevenção e tratamento compõem o cenário ideal para a disseminação do HIV. Metade dos quase 100.000 mortos pela doença todos os anos tem entre 30 e 44 anos. O número de médicos em Moçambique não ultrapassa os 500, o que deixa a população cada vez mais insegura e despreparada.
   Dessa forma, a medicina no continente africano é representada por curandeiros, uma forma precária e não 100% segura de tratar de pessoas que necessitam de qualquer assistência médica. Afinal, os conhecimentos obtidos pelos curandeiros são desenvolvidos durante anos, e transmitidos de “boca-a-boca”.
   A tecnologia na África é algo que está em lento avanço, caminha a passos curtos e prejudica dessa forma a população e sua nação de forma geral.



Já o seguinte gráfico representa a porcentagem de habitantes que possuem acesso a telefones celulares, em todas as subdivisões da África:




RECURSOS UTILIZADOS POR BLOCOS AFROS

   Durante o carnaval, infelizmente existem grandes desigualdades entre a tecnologia apresentada pelos blocos afros (Olodum, Ilê Aye, etc.) e os “blocos de trios” elétricos. Os trios apresentam enormes telões, com auto-falantes e caixas de projeção musical, com alcance de enorme distância, já os blocos afros, possuem como única energia, a energia humana, o grito, é conjunto de batidas dos agogôs e tambores, com no máximo de tecnologia utilizada representada pelos microfones.
   Talvez o fator que mais interfira na estrondosa diferença, é em relação aos blocos de trio, venderem cada vez mais em relação aos blocos afros, principalmente ao se referir aos abadás que comparados são espantosamente superiores. Dessa forma possuindo mais recursos para investirem na tecnologia dos trios, e os blocos afros cultivam a cultura africana, não utilizando recursos tecnológicos.
A ÁFRICA E SEUS DIAMANTES

   Certamente, a África se destaca em relação a produção dos diamantes, tendo seu destaque em Botswana, maior produtora de diamantes na África, com 25% da produção mundial.
   O diamante por sua vez difere das outras formas alotrópicas, devido a sua estrutura atômica, mesmo sendo formado somente por carbono.
O grafite, por exemplo, representa a forma mais estável do carbono, já o diamante, só é conseguido com pressões e temperaturas altíssimas. É até possível transformar grafite em diamante em laboratório, mas os gastos seriam muito maiores que os lucros obtidos com o diamante artificial.
   Um gráfico que representa a posição de Botswana em relação à outros grandes países, tomando como referência a produção de diamantes é ilustrado a seguir:

ANEMIA FALCIFORME

   A anemia falciforme surgiu na África, nos países com maior índice de malária, e com a imigração e migração de escravos, em péssimas condições de transporte, eles expandiram a doença entre si.
   Também conhecida como depranocitose é uma doença hereditária e causa a malformação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de oxigênio nos indivíduos acometidos pela doença. É comum na África, na Europa mediterrânea, no Oriente Médio e regiões da Índia.
  
A associação de diferentes fatores, a interação do homem com o meio ambiente, região geográfica e etnia num dado momento da história da humanidade são elementos que dão nexo à explicação do processo de mutação gênica. O mapa de origem da mutação genética que produziu a anemia falciforme coincide com a região geográfica da África que tem altos índices de malária. Existem 3 (três) tipos de anemia falciforme: a Banto, considerada muito grave; a Benin é grave; e a Senegal que é leve. Acontece que a anemia falciforme não está limitada às pessoas classificadas como negras no Brasil, mas encontra maior freqüência neste grupo. Pessoas autoclassificadas como brancas podem ter herdado os genes e ter a anemia
   Porém ela não está limitada a população negra, alguns brancos com predisposição genética podem herdar a doença, embora seja predisposta entre negros.  A doença não tem cura, mas pode ser controlada se tiver um tratamento adequado.











AVANÇO TECNOLÓGICO COMPARATIVO

   Com o intuito de informar de maneira mais simples, foram desenvolvidos gráficos que representam o status da África em comparação a outros países:
   O gráfico a seguir representa a presença da internet em partes da África, América Latina, Ásia e Europa.



Linguagens

*Introdução: De acordo com fatores históricos muitas coisas foram trazidas da África, pelos negros escravizados, a maioria delas ainda é usada hoje, como palavras, comidas, estilos de roupa e danças.
*Algumas palavras: Vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, quibebe, farofa, quindim, dendê, jiló, samba, axé, caxinguelê, mangangá, marimbondo, muamba.
*Alguns países do continente: África do Sul, Botswana, Camarões, Eritréia, Gâmbia, Gana, Lesoto, Libéria, Madagascar, Malauí, Namíbia, Nigéria, Seicheles, Serra Leoa, Sudão, Uganda, Zâmbia, Zimbábue.
*O país África do Sul: África do sul - oficialmente República da África do Sul, é um país situado no extremo sul da África, com 2.798 quilômetros de litoral sobre os oceanos Atlântico e Índico. África do Sul tem um parlamento bicameral: o Conselho nacional de Províncias (câmara alta), tem 90 membros, enquanto a Assembleia Nacional (câmara baixa) tem 400 membros. O governo é formado na casa mais baixa, e o líder do partido maioritário na Assembleia Nacional é o presidente. Pela classificação da ONU a África do Sul é um país de renda média, com uma oferta abundante de recursos, com bem desenvolvidos setores financeiro, jurídico, de comunicações, energia e transportes, uma bolsa de valores que está entre as vinte melhores do mundo, e uma moderna infra-estrutura de apoio a uma distribuição eficiente das mercadorias a grandes centros urbanos em toda a região. A África do Sul ocupa 32ª posição no mundo em termos de PIB (PPC), de acordo com dados de 2009. África do Sul é uma nação de cerca de 50 milhões de pessoas de diversas origens, culturas, línguas e religiões.
*Uma curiosidade: O único país na África que tem o espanhol como língua oficial é a Guiné Equatorial. Isto ocorreu devido à sua colonização ter sido feita pelos espanhóis. A República da Guiné Equatorial situa-se no oeste da África central.


quinta-feira, 28 de abril de 2011